Está calma, a minha casa. Seu silêncio é meu lar. Tudo relembra-me que estou sozinho.
Está tudo quieto onde você costumava ficar. Agora que você se foi, não há um som, uma palavra, só o tom de discagem.
Tudo quieto enquanto bebo, tudo quieto enquanto fumo.
Quieto enquanto como e enquanto durmo sozinho.
Calmo, era tão agitado.
E eu continuo parado como um pedra. Só nos meu sonhos você pretende vir.
Toda vez que pego uma caneta, eu penso em você.
Ao meu lado no espelho, o que vejo é você.
Páginas viram tão rápido que até esqueci-me de lê-las.
Por isso, suas palavras sangram, sangram até o fim.
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