Está calma, a minha casa. Seu silêncio é meu lar. Tudo relembra-me que estou sozinho.
Está tudo quieto onde você costumava ficar. Agora que você se foi, não há um som, uma palavra, só o tom de discagem.
Tudo quieto enquanto bebo, tudo quieto enquanto fumo.
Quieto enquanto como e enquanto durmo sozinho.
Calmo, era tão agitado.
E eu continuo parado como um pedra. Só nos meu sonhos você pretende vir.
Toda vez que pego uma caneta, eu penso em você.
Ao meu lado no espelho, o que vejo é você.
Páginas viram tão rápido que até esqueci-me de lê-las.
Por isso, suas palavras sangram, sangram até o fim.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Shadow
A Penélope, ausente e à traição, uma inimiga demasiado
poderosa para mim. Invisível, imagino-a perfeita, uma luz em cuja
sombra me perde, indigna, vulgar, tangível. Nunca julguei possível que
pudesse odiar tanto, e tão contra a minha vontade, alguém que nem
sequer conheço, que nunca vi uma única vez. Suponho que,
caso a encontre cara a cara, caso verifique que ela é de carne e
osso, o seu feitiço se quebrará e o meu Miquel voltará a ser livre. E eu
com ele. Quero acreditar que é uma questão de tempo, de paciência.
Mais tarde ou mais cedo, ele há de contar-me a verdade. E a verdade
há de fazer-me livre.
Trecho do livro: A sombra do Vento
poderosa para mim. Invisível, imagino-a perfeita, uma luz em cuja
sombra me perde, indigna, vulgar, tangível. Nunca julguei possível que
pudesse odiar tanto, e tão contra a minha vontade, alguém que nem
sequer conheço, que nunca vi uma única vez. Suponho que,
caso a encontre cara a cara, caso verifique que ela é de carne e
osso, o seu feitiço se quebrará e o meu Miquel voltará a ser livre. E eu
com ele. Quero acreditar que é uma questão de tempo, de paciência.
Mais tarde ou mais cedo, ele há de contar-me a verdade. E a verdade
há de fazer-me livre.
Trecho do livro: A sombra do Vento
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
CARRY ME HOME.
'She says: "It's high time", she went away. No one's got much to say in this town'
O que eu mais queria era poder fugir. Voar para onde ninguém pudesse me encontrar. Fugir da vida real. Maldita vida real...
O que eu mais queria era poder fugir. Voar para onde ninguém pudesse me encontrar. Fugir da vida real. Maldita vida real...
LOVE agaist PAIN
"Everyday feels like a Monday, there is no escaping from the heart ache.
Now I wanna put it back together, 'cause it's always better later than never.
I wish I could be in CALIFORINIA.
Waking up to people talking, and it's getting later every morning. Now I realized it's near to midday, and I've wasted half my life don't throw it away saying 'every day should be a new day to make you smile and find a new way of falling in love'"
PS: tinha esquecido que tinha esse blog.
Now I wanna put it back together, 'cause it's always better later than never.
I wish I could be in CALIFORINIA.
Waking up to people talking, and it's getting later every morning. Now I realized it's near to midday, and I've wasted half my life don't throw it away saying 'every day should be a new day to make you smile and find a new way of falling in love'"
PS: tinha esquecido que tinha esse blog.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Pra não dizer que eu não deixei claro.
"Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim. Mas eu sou assim, eu tenho tanta historia pra contar." (Lucas Silveira-Fresno)
Há muito resolvi parar de falar de minha vida, de meus problemas, para meus amigos. Não quero me tornar maçante, ou externar um egocentrismo que não me cabe. Mas guardar esse turbilhão de emoções, quando em demasia, pode não ser a melhor solução. Dá uma sensação de vazio, de história mal-acabada. Foi então que comecei a escrever. Sem compromisso, longe de qualquer pretensão profissional. Só escrever, para aliviar-me de tudo que turva minha mente e inquieta meu coração. E funcionou. Mas depois de um tempo percebi que todos meus texto tinham o mesmo assunto: eu. Pensei: "Que coisa mais chata! Não vou mais escrever sobre mim."
O problema é que meus dias ficam cada vez mais incríveis. Cada vez mais inacreditáveis. E eu preciso registrar como me sinto. Temo que um dia minhas sinapses ficarão lentas e esquecerei-me de tudo isso. Não posso deixar isso acontecer.
Eu ainda tenho muita história pra contar.
E tenho mais ainda pra viver.
Há muito resolvi parar de falar de minha vida, de meus problemas, para meus amigos. Não quero me tornar maçante, ou externar um egocentrismo que não me cabe. Mas guardar esse turbilhão de emoções, quando em demasia, pode não ser a melhor solução. Dá uma sensação de vazio, de história mal-acabada. Foi então que comecei a escrever. Sem compromisso, longe de qualquer pretensão profissional. Só escrever, para aliviar-me de tudo que turva minha mente e inquieta meu coração. E funcionou. Mas depois de um tempo percebi que todos meus texto tinham o mesmo assunto: eu. Pensei: "Que coisa mais chata! Não vou mais escrever sobre mim."
O problema é que meus dias ficam cada vez mais incríveis. Cada vez mais inacreditáveis. E eu preciso registrar como me sinto. Temo que um dia minhas sinapses ficarão lentas e esquecerei-me de tudo isso. Não posso deixar isso acontecer.
Eu ainda tenho muita história pra contar.
E tenho mais ainda pra viver.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)